Não só nesse dia, mas durante o mês de março, queremos enaltecer as mulheres que encaram o setor de tecnologia com muita determinação e profissionalismo. Lançamos hoje a série de conteúdo “Mulheres na TI” que vai contar um pouco da trajetória das presenças femininas em nossa equipe. Conheça agora a história da Sandra Woodward, que trouxe sua experiência de marketing de uma grande gravadora para a área de TI. Confira!
Permitir às mulheres direitos igualitários na sociedade nunca foi uma simples ‘virada de chave’. Até aqui temos visto algumas ‘Revoluções’ como resultados da busca por esses direitos, principalmente quando o assunto é o mercado de trabalho.
Para exemplificar o cenário, podemos lembrar o evento organizado pelo Partido Socialista da América, em fevereiro de 1909, em Nova York, para comemorar o Dia da Mulher, mas que no fundo foi uma boa oportunidade para manifestar direitos civis. No decorrer dos anos, novos eventos foram realizados até que em 1975 a Organização das Nações Unidas instituiu o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Ainda hoje as mulheres buscam melhores posicionamentos no mercado de trabalho, e aquelas que atuam no segmento de TI sentem um impacto ainda maior visto que o setor é formado basicamente por homens. A boa notícia é que, pouco a pouco, ‘elas’ chegam quebrando paradigmas e mudando essa cultura.
É com esse espírito que nesse mês queremos homenagear as “Mulheres na TI”, contando um pouco da história das colaboradoras que fazem parte da nossa equipe.
Confira agora como foi a revolução e a evolução profissional da nossa gerente de contas, Sandra Woodward, que antes de entrar para o mundo da TI trabalhava na área de marketing de uma grande gravadora.
Revolução e evolução: You tell me that it’s evolution, well you know
Como profissional de marketing, Sandra trabalhava para o lançamento de artistas, por meio de eventos, shows e materiais promocionais para a mídia. Quando conheceu um diretor do segmento de TI, ela foi incentivada a levar sua bagagem criativa do ramo do entretenimento para o lançamento de softwares.
Porém, por atuar em um segmento tão distante da TI, Sandra teve dificuldade em compreender as características técnicas das soluções para poder traduzir em ações de marketing. Esse foi um dos principais desafios que, logo de cara, precisou superar. Mas, os desafios se tornaram aprendizados que cooperaram na realização de muitos outros trabalhos que foram executados ao longo de sua carreira.
Um dos trabalhos que merece destaque foi o lançamento de uma solução de Customer Relationship Management (CRM) de uma multinacional de TI. O Objetivo era traduzir como o software ajudaria os clientes a conhecerem e reterem melhor os clientes. O evento foi exclusivo para diretores de grandes empresas e o convite era a miniatura de uma guitarra Fender nas cores da empresa de TI, e com a seguinte frase gravada: ‘Sabemos que você gosta de Rock (ou qualquer outro estilo), mas nessa noite você vai aproveitar blues e o carnaval de New Orleans. Como sabemos que você prefere ‘Rock’? Venha descobrir durante nosso evento de lançamento.’
Sandra conta que os executivos ficaram impressionados com o grau de customização dos convites e que o evento foi disputadíssimo. A estratégia foi contratar um telemarketing especializado, que acessou a secretária de cada um desses executivos e colocou as informações dentro do sistema de CRM que estava sendo lançado. “Utilizamos a própria solução para impressionar os clientes”, enfatiza.
Orgulho X preconceito
Apesar de estar inserida em um segmento predominantemente masculino, Sandra se sente orgulhosa de ser a presença feminina numa reunião. Mas durante sua trajetória profissional também houve momentos de preconceitos, em que teve que enfrentar deboche, constantes interrupções de sua fala e até apelidos pejorativos. Além de situações embaraçosas com cantadas descabidas. ☹
“Inicialmente, minha reação foi de choque e muitas vezes não reagi da maneira que gostaria. Com o passar dos anos, mudei meu vestuário, comunicação e postura. É um pouco triste perder a naturalidade feminina, mas hoje nenhum homem tem dúvida sobre como me tratar. Eles não têm espaço algum para serem inadequados e se forem, saberão na mesma hora”, ressalta.
Para alcançar esse posicionamento, Sandra teve um apoio especial em uma das empresas em que trabalhou, a Dell, que autorizava as mulheres a fecharem o notebook e irem embora caso se sentissem desrespeitadas de alguma forma pelo cliente. “Saber que eu tinha a permissão para tomar tal atitude reforçou meus valores e fez muita diferença na construção de meu posicionamento profissional.”
Mulheres na TI – Os desafios continuam…
Atuar no segmento de tecnologia continua sendo muito desafiador para Sandra. Mas hoje ela se sente muito mais autoconfiante para executar seu trabalho que é o atendimento direto aos novos clientes da Nap IT – do Brasil e do exterior. “É grande minha responsabilidade para encantar o cliente que está chegando na companhia. Então, gosto muito de oferecer a ‘extra mile’ a eles, realizando um atendimento acima das expectativas. Espero que meu trabalho continue sempre dinâmico, com clientes novos, situações novas e soluções inovadoras. Para mim isso é renovação diária de desafios”, enfatiza.
Sandra é colaboradora da Nap IT há quatro anos. Hoje, como gerente de contas atua na consultoria e definição das estratégias dos projetos para clientes e possui uma das mais importantes certificações no mercado de colaboração: o Collaboration – Cisco Black Belt Program.
Acompanhe em nosso blog mais histórias das ‘Mulheres na TI’ que fazem a diferença na Nap!