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Fundador da Nap IT relata sua trajetória e visão empreendedora

Rodrigo Alabarce, especialista do segmento de redes e CEO da Nap IT, conta como idealizou sua empresa e consolidou conceitos de inovação e transparência para seus clientes

Nap IT – Network Solutions chegou ao mercado de tecnologia da informação em 2011, com a missão de atuar dentro de um novo conceito – o Tuning de Rede, serviço que customiza tecnologias para que elas operem em alta disponibilidade. A empresa foi idealizada por Rodrigo Alabarce, um especialista da área de redes que aproveitou seus diferenciais no mercado corporativo – como alto nível de experiência, carisma e visão de melhorias nos serviços -, para empreender em um negócio que fosse a expressão da forma como agia e atuava profissionalmente junto aos clientes.

Em entrevista para o blog da Nap IT, Alabarce conta um pouco da sua trajetória que vai da atuação em renomadas empresas de tecnologia, como a HP, à criação da Nap IT, uma empresa que se consolida como especializada em consultoria de redes corporativas e integração de soluções em TI.

Leia sobre a vivência desse profissional que é fundador e CEO da Nap IT.

 

Conte sua trajetória e experiências adquiridas antes da criação da Nap IT.

A empresa em que atuei anteriormente à Nap IT foi a HP. E antes dessa, a Telsinc. Foram ótimas escolas, aprendi muito com as equipes, gestores e com situações práticas do dia a dia. Trabalhei por cerca de cinco anos na HP e passei por várias funções. Cheguei ao posto que na época era um dos mais altos dentro da estrutura em Porto Alegre, o de Account Delivery Manager.

Eu ganhava bem mais do que a média de um especialista em redes, e minha carreira se mostrava promissora, mas eu vivia com um incômodo. O ambiente de trabalho nas organizações, em alguns momentos, chegava a ser hostil, baseado em concorrência permanente.

Em sua visão, os feudos internos afastavam as pessoas e desviavam a atenção daquilo que deveria unir todos: atingir metas e promover o crescimento da empresa.

Me recordo de que, quando eu era o responsável pela área de Networking da HP, os clientes viviam satisfeitos, os projetos eram lucrativos e entregues dentro do prazo. Talvez, uma das áreas que mais cooperava com a receita para a estrutura da empresa. Recordo ainda que, quando eu visitava os clientes dessa empresa, cumprimentava todos os funcionários, o porteiro, o analista, o gerente e o diretor. Reparava que esse gesto não era aplicado pelos profissionais de outras empresas, o que julgo ser um grande desrespeito junto ao cliente.

Me perguntei várias vezes: porque essa receita crescente, esse dom de ser carismático com os clientes, esses resultados magníficos que todo o presidente deseja ver ao final de ano fiscal, tudo isso não poderia ser gerido por uma empresa minha? A resposta veio após alguns meses de profunda reflexão.

 

Como foi o momento em que a Nap IT foi idealizada?

Percebi que haveria enormes chances de empreender quando comecei a analisar o trabalho entregue por algumas empresas dentro dos seus clientes. A visão era de que havia muitos clientes insatisfeitos, gestores quase sendo demitidos, valores dos projetos exorbitantes, e toda essa insatisfação era devido à péssima qualidade na escolha das soluções propostas pelos fornecedores.

Antes da empresa, deve nascer a causa, o propósito. Depois vem o negócio e, se ele parece muito sonhador, distante da realidade, procure outro. Empreender é acreditar que não existe limitador para fazer aquilo que se quer.

A Nap IT nasceu para resolver problemas de rede dos clientes, ponto final. Atrelado a isso, alta qualidade nas entregas, preço justo e sem dores de cabeça.

Alabarce escolheu terreno bem conhecido, o de redes de computadores, área em que já atuava na época da HP e Telsinc.

Senti que uma consultoria especializada em soluções de rede de alta performance poderia ser uma referência para as empresas que estão aí e as que vão surgir, inspirando e transformando modelos de gestão e liderança.

O empreendedorismo é o casamento do risco com a estratégia, da oportunidade com o planejamento, da intuição com a ciência, da paixão com a razão!

A abordagem comercial teria que falar dos problemas do cliente, não do produto ou serviço. Era como transportar uma acupuntura para o mundo dos negócios: localizar o ponto nevrálgico que gera algum problema ao cliente, atacá-lo e, assim, fazer cessar a dor.

Foi a origem da empresa e até hoje é a principal fonte de suas receitas: o tuning de rede. Encontramos o problema com uma lupa, aplicamos a solução direto no nervo e resolvemos o problema. Caso o cliente queira uma análise da saúde da rede, ou que ela passe a operar com uma capacidade maior, se torne mais segura, assim o faremos.

Nossa veia de serviços é resolver problemas dos clientes, não criá-los.

 

Como foi o processo de escolha das pessoas que iriam trabalhar nessa empreitada? 

O conceito é que a Nap IT não chegaria ao cliente para vender um pacote pronto de serviços, como uma caixinha. A Nap não vende caixa!

Primeiro, entenderíamos exatamente qual é a necessidade do cliente, a seguir, apresentaríamos uma solução completa, que incluiria consultoria, equipamentos ou softwares.

Sem gente com “sangue no olho“ ou “faca nos dentes“, disposta a mergulhar na realidade do cliente, não é possível percorrer o caminho que começa no problema e chega à solução.

O empresário tem uma visão própria sobre a formação de equipes: “Não monte uma à sua imagem e semelhança. A diversidade é mais difícil de ser administrada, mas produz resultados melhores”.

 

Quais experiência foram essenciais para que você as identificasse?

Eu sabia exatamente os cenários tecnológicos que iríamos encontrar pela frente, logo, tinha noção da equipe que poderia estar apta a iniciar as atividades. Dentro das estruturas por onde trabalhei, liderei por exemplos e não por palavras.

Certamente, eu dependeria da soma de muitas pequenas coisas para ter algum sucesso. Foi então que me dei por conta que o maior desafio não seria somente escolher as pessoas, mas sim lapidá-las; fazer com que a postura delas fosse diferente ao entrar para o grupo. Os novos colegas precisariam ser humildes e ambiciosos ao mesmo tempo, o que facilitaria o meu trabalho de conduzir os negócios da empresa.

Após iniciada a operação, já com um pequeno grupo, percebi o quão interessante era aprendermos coisas novas, mas sempre procurei deixar claro a maneira Nap IT de ver as coisas.

 

Como você define a forma de lapidar profissionais para se alinharem ao  perfil da empresa?

Com o passar do tempo, passei a incluir esse grupo na discussão de muitas outras questões, desde os rumos estratégicos até como liderar com o sucesso. E esse é mais um diferencial da Nap IT: tudo que ela vem conseguindo, resultados, exposição e mídia, poderia deixá-los iludidos e reféns daquilo que já alcançaram. Mas todas as vezes que falo com eles me espanto com a consciência, a maturidade e o desprendimento com que lidam com tudo.

Pensei que ia ser um trabalho chato e rápido, mas hoje tenho o maior orgulho de dizer que, se faço mentoring com o time, eles também me ensinam muito, em um processo estimulante, verdadeiro e crescente de como podemos fazer mais e melhor sempre.

É um jogo de pesos e contrapesos, que equilibra um ambiente informal e motivador com uma forte cobrança de resultados, evitando que a liberdade gere um clima de acomodação. As relações de trabalho tradicionais se baseiam na desconfiança entre empregado e empregador. Por isso, a empresa sente a necessidade de controlar cada passo do funcionário: saber onde ele está, o que está fazendo, a que horas chega, a que horas sai, etc. Na Nap IT, é diferente.

Desde sua criação, confiamos inteiramente nas pessoas. E elas devem entregar os resultados combinados. Os compromissos são nossa moeda de troca nessa relação. Temos colegas fortes em finanças e planejamento, que colocam “ordem na casa“. Outros, fortes nas áreas de controle e orçamento, que atua como contraponto nas tomadas de decisão. Temos o time SNIPER de rede, que chega no cliente e simplesmente dá um show em relação às respostas aos problemas de rede. Resolve problemas, apresenta soluções e gera receita. Os estilos são diferentes e complementares, e a visão é idêntica.

Nessa história toda, aprendi a ter orgulho de fazer as coisas sabendo que posso melhorá-las.

 

Você chegou a classificar a Nap IT como uma Startup?

Desde sua concepção, a Nap IT vem crescendo velozmente em seu mercado.

Em algumas conversas com a equipe, costumo mencionar que devemos ter o espírito de uma empresa Startup, onde as funções se misturam. Mas na verdade, somos uma empresa pequena, enxuta, porém com alto potencial de entregar serviços de forma escalada.

Por conta desses fatores, faço apenas um comparativo com uma Startup.

 

Qual diferencial você implantou na Nap IT?

Nosso diferencial começa pela conduta dos nossos colaboradores. Sempre usamos das máximas: Gaste menos que seus concorrentes e trabalhe mais que eles. Não se compare com os seus concorrentes, ou no máximo você será um pouquinho melhor do que eles.

Nos posicionamos de forma diferente no mercado, o que, apesar da dificuldade, tem se mostrado um modelo muito mais vantajoso.

 

Qual foi o impacto desse diferencial para a construção da marca Nap IT?

Diante de todos esses apontamentos, passamos a ofertar um tipo de serviço que não era commodity, e o que desempatou o jogo foi justamente a possibilidade de fazer algo diferente.

Seguimos uma das máximas do empreendedorismo: “venda o que não tem e encaixe onde não cabe.”

Criamos um mercado novo que não existia, nem mesmo no exterior. Nos primórdios da empresa, tínhamos dificuldade de explicar o que fazíamos. Passamos a contar histórias de sucesso das relações que já tínhamos vivenciado com nossos clientes. E as boas histórias ajudaram a criar e consolidar a identidade da marca.

Somos precursores em Tuning de Rede e nada vai mudar isso.

 

Equipe Nap IT

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